domingo, 29 de agosto de 2010

Uma Hora Eu Basto

Algum a hora algo se perde.
E é sempre algo tão pequeno.
Que é difícil de se achar.
Um parafuso que ficava dentro,
Que fazia tudo continuar normal...
Apesar de sentir de um a jeito anormal.

Tem uma hora que você não basta.
Alguma hora você levanta a mão e não alcança.
E sempre que você tem, dispensa.
E quando ganha troca...
Como quem é criança;
E esse era com quem brincava antes de ter algo melhor.

Já não acredito mais.
Sinto muito, eu não insisto mais sentir.
Essa fronteira eu olho do lado de cá.
Por que meus pés ainda não pararam de sangrar
E eu preciso de um pouco de descanso.
O carinho eu dispenso, obrigado.

Um pouco, o bastante pra não querer tentar mais.
Um pouco, o bastante pra não querer tentar mais.
Tem sempre alguém melhor pra se encontrar.
Tem sempre alguém melhor.

Às vezes você se cansa de não bastar.
Mas nesse vento que parece me derrubar
Pode fazer meu barco virar novamente,
Pra eu seguir...
Torto e reto; Do meu jeito.
Bem e mal; Do meu jeito.

Uma hora eu basto.
Nem que seja pra mim mesmo.
No fim, o que importa é
Eu estar aqui.

2 comentários:

  1. -Saudade de ler suas obras!
    nem preciso dizer o qto vc escreve super bem!

    beeijo

    ResponderExcluir
  2. - REALMENTEE... O,o Vc escreve super beem e nos fascina *-*

    ResponderExcluir